Casas destruídas em deslizamentos na Barra do Sahy após tempestades no litoral norte de São Paulo.
Rovena Rosa/Agência Brasil - 22/02/2023
Casas destruídas em deslizamentos na Barra do Sahy após tempestades no litoral norte de São Paulo.

O Corpo de Bombeiros informou que paralisou as buscas em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (24), por causa das chuvas fortes que voltaram a atingir a região.

O município foi o mais afetado pelos temporais que atingiram a região no final de semana. Houve deslizamentos de encostas, alagamentos e bairros isolados devido à interdição de vias de acesso.  Até o momento, 57 pessoas foram encontradas mortas em São Sebastião e mais de 3 mil estão desalojadas ou desabrigados em todo estado.

A chuva deve continuar nos próximos dias. O litoral norte de São Paulo deve se manter alerta neste final de semana para o risco de movimentação de solo. O alerta está no boletim de Previsão de Risco Geo-Hidrológicos, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) para este sábado (25).

Segundo o boletim, considera-se alta a possibilidade de movimentos de massa na Baixada Santista e no litoral norte paulista, com especial atenção para a faixa entre Guarujá e São Sebastião.

Desapropriação de terrenos

O governo de São Paulo vai desapropriar três áreas na região de São Sebastião com o objetivo de construir moradias populares.  O município, localizado no litoral norte, foi atingido por fortes chuvas que causaram destruição durante o Carnaval.

Os terrenos que serão desapropriados estão localizados em Maresias, Vila Sahy e Topolândia, totalizando cerca de 30 mil m² que serão destinados à construção de casas para pessoas que ficaram desabrigadas. A declaração será divulgada no diário oficial do estado neste sábado (25).

Leia mais:  Papa envia orações a vítimas dos temporais no litoral norte de SP

Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou nesta sexta-feira (24) que vai construir "vilas de passagem" para abrigar as pessoas que ficaram sem moradia após as fortes chuvas que atingiram o litoral norte do estado durante o Carnaval. 

De acordo com o chefe do Executivo paulista, a ideia é que esses locais sirvam como abrigo temporário enquanto são construídas moradias populares fixas com a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano). 

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