A bancada do PSOL na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) divulgou, nesta terça-feira (14), um manifesto se posicionando contra o apoio a qualquer político ligado ao bolsonarismo e, consequentemente, ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) , para a Presidência da Casa. As eleições acontecerão no dia 15 de março.
De acordo com o comunicado, a unidade da esquerda e a oposição ao governo de Tarcísio na Alesp terão de estar "mobilizadas para derrotar a extrema-direita no estado". A bancada do PSOL no Legislativo paulista é composta por Carlos Giannazi, Ediane Maria, Guilherme Cortez, Mônica, do Movimento Pretas, e Paula, da Bancada Feminista.
"A bancada do PSOL não votará em nenhuma candidatura ligada ao governo Tarcísio e ao bolsonarismo para a presidência da ALESP. Para nós, o combate à extrema-direita segue sendo prioridade, no Brasil e em São Paulo", informou.
Os parlamentares complementaram destacando que, as mesmas "forças populares e democráticas" que se uniram em torno da candidatura de Lula, devem estar mobilizadas para fazer frente à extrema direita no estado e no país.
A nota foi emitida pelo PSOL após a bancada do PT se reunir com André Prado, candidato do PL à Presidência da Alesp. O encontro aconteceu na última terça-feira (14), e ocorreu em meio a um movimento de aproximação do partido de Lula com o indicado de Tarcísio.
A relação do PT com Prado tem uma clara intenção: apoiar o candidato do PL em troca de votos pela 1ª Secretaria, com o objetivo de manter ao menos um nome no cargo que vem logo abaixo do presidente da Casa.
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