
Um agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) , da Polícia Civil , foi morto na noite deste domingo (30) na Estrada de Guaratiba, altura do túnel da Grota Funda, na Zona Oeste do Rio de Janeiro . Criminosos armados com fuzis e pistolas teriam atacado o veículo. Houve troca de tiros, e os bandidos conseguiram fugir. A informação foi confirmada pelo Portal iG.
João Pedro Marquini , de 38 anos, morreu após disparos de bandidos. O agente era casado com a juíza criminal do 3º Tribunal do Júri, Tula Correa de Mello , que estava em um carro blindado à frente do marido. O segundo veículo foi atingido por disparos, mas ninguém dentro dele se feriu.
Investigação
A polícia tenta descobrir se foi uma tentativa de assalto, no qual Marquini teria reagido, ou se os dois carros acabaram cruzando com os bandidos por acaso. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.
A Core iniciou, logo em seguida, uma operação na região do César Maia, em Vargem Grande, próximo ao local. Ainda de madrugada, a polícia fez um cerco para tentar capturar os criminosos, mas até o momento ninguém foi preso.
Maria Eduarda Vieira, amiga do casal, disse em entrevista ao Portal iG que Marquini era uma "pessoa verdadeiramente especial" e "permanecerá eternamente em nossos corações".
"João era uma pessoa verdadeiramente especial. Ele era um amigo atencioso, um filho carinhoso, um marido dedicado e um pai exemplar. Por onde passava, era querido por todos, graças ao seu humor cativante que tornava impossível não sorrir ao seu lado. Sua partida é uma perda irreparável. Ele permanecerá eternamente em nossos corações", declarou.
O Portal iG entrou em contato com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, que revelou que a investigação segue em curso. Veja:
A investigação está em andamento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). A perícia foi realizada no carro da vítima e outro veículo, que os agentes apuram se foi usado pelos criminosos, foi recuperado na comunidade Cesar Maia, na Zona Oeste. Os policiais buscam imagens de câmeras de segurança e realizam outras diligências para identificar os autores. A investigação conta com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).