Médico anestesista Giovanni Bezerra, preso acusado de abusar de uma paciente
Reprodução / TV Globo - 14.03.2022
Médico anestesista Giovanni Bezerra, preso acusado de abusar de uma paciente

O julgamento de Giovanni Quintella Bezerra, o anestesista gravado estuprando uma mulher logo após dar a luz numa sala de parto em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, começa nesta segunda-feira (12) . A audiência acontece cinco meses depois da prisão em flagrante no Hospital da Mulher, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. O início dos trabalhos está previsto para às 11h no Fórum do município onde ocorreu o fato.

A audiência de instrução e julgamento pode durar até 60 dias. Inicialmente, serão ouvidas a vítima e seu marido, seguidos pelas oito testemunhas de acusação. Na sequência, as oito testemunhas de defesa.

Depois, abre-se espaço para esclarecimentos da perícia e, por último, Giovanni prestará depoimento, que será feito por videoconferência para evitar que sua presença intimide a vítima ou as testemunhas, além da também por questões de segurança.

Giovanni está preso em uma cela individual do pavilhão 8 de Bangu , destinado a detentos com curso superior, e isolado por conta de ameaças de outros detentos. Além do estupro registrado durante a cesariana, a Polícia investigou outros casos. O médico virou réu em julho sob acusação de estupro de vulnerável .

Relembre o caso

Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante após enfermeiras e técnicas de enfermagem da unidade gravarem um vídeo do médico colocando o pênis na boca da paciente, que estava anestesiada durante a realização do parto.

No registro, a gestante estava deitada na maca, inconsciente. Enquanto a equipe médica finalizava o procedimento cirúrgico, Giovanni foi flagrado introduzindo o pênis na boca da vítima.

Ao terminar o ato de violência, o anestesista pegou um lençol e limpou a boca da gestante. A ação durou cerca de 10 minutos. O vídeo serviu como prova e foi encaminhado à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

A principal prova contra ele é um vídeo gravado por enfermeiras que desconfiaram de atitudes suspeitas do médico durante a realização de outros partos. Com um celular escondido, elas conseguiram registrar as imagens.

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