Os 34 feridos na explosão do gasômetro da Usiminas em Ipatinga, Minas Gerais, receberam alta do hospital na manhã deste sábado (11), segundo informou a empresa. A maioria deles apresentou mal súbito decorrente de pânico ou inalação de gás; apenas um teve ferimentos no rosto e outro, suspeita de intoxicação.
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A explosão na Usiminas aconteceu ontem (10), no início da tarde. O incidente provocou um pequeno tremor de 1,86 na escala Richter, registrado pelo observatório sismológico da Universidade de Brasília (UnB).
O tanque que explodiu, segundo a empresa, continha uma mistura de gases utilizada na produção de aço. A substância não é tóxica e seu principal componente é o monóxido de carbono. Os outros dois tanques próximos ao que explodiu foram “inertizados” para maior segurança.
Após a explosão , os bombeiros foram chamados e os funcionários deixaram a usina rapidamente. No total, 34 pessoas foram levadas para o hospital, mas nenhuma em estado grave.
O que dizem as autoridades
De acordo com os bombeiros, não é necessário evacuar os moradores de bairros próximos porque as medições feitas com aparelhos específicos comprovaram a segurança da área.
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Por segurança, a Polícia Militar optou por retirar alunos de escolas próximas ao local da explosão. Várias lojas fecharam as portas, mas já retomaram seu funcionamento neste sábado.
Uma equipe especializada da Secretaria de Estado de Meio Ambiente foi deslocada até o local, onde vai avaliar melhor a situação.
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O presidente da empresa, Sérgio Leite de Andrade, disse que a usina voltou a operar parcialmente já na noite desta sexta, depois de algumas áreas terem sido liberadas pelo controle de segurança da siderúrgica. A Usiminas afirmou, ainda, que as atividades de laminação a frio, despacho e da empresa de galvanizacão (Unigal) também foram retomadas.
*Com informações da Agência Brasil