Moa do Katendê era mestre de capoeira e tinha importante atuação cultural no bairro Engenho Velho de Brotas
Divulgação/Governo da Bahia
Moa do Katendê era mestre de capoeira e tinha importante atuação cultural no bairro Engenho Velho de Brotas

Ao condenar o barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de Santana a 22 anos e um mês de prisão pelo assassinato do capoeirista Môa do Katendê e pela tentativa de matar também o primo da vítima, em outubro do ano passado, a juíza Gelzi Maria Almeida Souza Matos, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, disse que Santana agiu com "acentuado dolo homicida". 

O crime ocorreu na madrugada do dia 8 de outubro do ano passado, horas após o primeiro turno das eleições presidenciais, em um bar localizado na Avenida Vasco da Gama, em Salvador, capital da Bahia.

Môa e Santana haviam discutido e trocado xingamentos anteriormente após o capoerista dizer que tinha votado no PT. Momentos depois, Môa foi golpeado com uma faca do tipo peixeira pelo agressor, que foi para casa para buscar a arma.

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Durante o ataque, Germino Pereira, o primo de Môa, também foi atingido por uma ‘profunda facada’ no braço direito, quando tentou defendê-lo.

Segundo o promotor de Justiça Davi Gallo, autor da denúncia, Santana matou por motivo fútil e sem possibilitar qualquer defesa à vítima.

A juíza da 1ª Vara Tribunal do Júri, Gelzi Maria Almeida Souza Matos, ainda manteve a prisão preventiva do barbeiro, ressaltando seu ‘elevado grau de periculosidade’ e indicando que o crime provocou na sociedade ‘repulsa e indignação além da normalidade’.

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