
O terceiro dia da COP30, em Belém, no Pará, começou com filas na entrada da Zona Azul, onde acontecem as negociações oficiais. Delegações, trabalhadores e voluntários precisaram de paciência para conseguir entrar.
A segurança foi reforçada após um protesto na noite anterior, quando manifestantes tentaram invadir a área restrita. Pelo menos duas pessoas ficaram levemente feridas, incluindo um segurança.
Principais temas do dia
Descarbonização: Meta prevista no Acordo de Paris (2015) voltou ao centro das discussões.
Direitos humanos: Anistia Internacional lançou relatório global mostrando que projetos de petróleo, gás e carvão afetariam mais de 2 bilhões de pessoas.
“O relatório mostra a urgência de colocar o Acordo de Paris em prática”, destacou Jurema Werneck, diretora-executiva da Anistia Internacional Brasil.
Poluição nos mares: Alexandre Souza, representante dos pescadores da Baía de Guanabara, falou sobre os impactos ambientais locais.
Reflexão e Engajamento
Apesar da correria, participantes encontraram momentos para reflexão sobre o legado da COP 30:
“O processo pode ser lento, mas estamos progredindo e o Acordo de Paris ainda está muito vivo”, afirmou Emese Judit Kormanska-Nyitrai, delegação do Chipre.
A conferência segue reunindo líderes, delegações e comunidades locais em discussões sobre clima, direitos humanos e proteção ambiental.