
Um professor foi preso pela terceira vez nesta terça-feira (17) em Valparaíso de Goiás, no entorno do Distrito Federal, acusado de perseguir e ameaçar alunas, adolescentes e até uma policial civil responsável pelas investigações.
Segundo a Polícia Civil, por meio de nota oficial, mesmo após ter sido detido em flagrante em setembro de 2024 pelos mesmos crimes, o educador voltou a cometer os atos de perseguição e ameaça.
O caso começou no ano passado, quando o professor foi flagrado perseguindo e intimidando estudantes com quem mantinha contato nas salas de aula. Na ocasião, ele também teria ameaçado matar outras pessoas próximas às vítimas. Após ser detido, ele chegou a conseguir liberdade provisória, mas com a condição de uso de tornozeleira eletrônica e o cumprimento de medidas cautelares.
De acordo com os investigadores, mesmo após as prisões anteriores, o professor continuou desrespeitando as determinações da Justiça. Uma das alunas procurou a delegacia novamente nos últimos dias para denunciar que estava sendo ameaçada mais uma vez. Além disso, uma policial civil que acompanha o caso também virou alvo de perseguições e intimidações por parte do suspeito. As ameaças teriam sido feitas por meio de mensagens de texto, e-mails e até cartas.
Após as novas denúncias, os policiais passaram a monitorar os passos do investigado. Durante as diligências, a equipe constatou que ele estava descumprindo as condições da liberdade provisória e circulando por áreas que não poderia frequentar. O homem foi localizado em um lava-jato, distante da região onde deveria permanecer por conta do monitoramento eletrônico.
Diante da situação, o professor foi preso e levado para a delegacia. Ele foi autuado em flagrante por perseguição, com agravante por ser contra mulheres e adolescentes, além do crime de dano emocional, em razão das ameaças. A Polícia Civil informou ainda que foi solicitada à Justiça a conversão da prisão em flagrante para preventiva, com o objetivo de garantir a segurança das vítimas e evitar novos episódios.
O caso segue sob investigação da 1ª Delegacia Distrital de Polícia de Valparaíso de Goiás.