Fotos mostram a fiscalização realizada na clínica de uma das suspeitas
Reprodução/Polícia Civil de Goiás
Fotos mostram a fiscalização realizada na clínica de uma das suspeitas

Duas mulheres responsáveis por  procedimentos estéticos ilegais, que resultaram em lesões corporais graves em seus pacientes, foram presas pela Polícia Civil de Goiás, no âmbito da  Operação Beleza Sem BO.

A ação policial, realizada nesta quinta-feira (20) e detalhada hoje (21), cumpriu dois mandados de prisão preventiva em Goiânia e em Aparecida de Goiânia, cidades onde estão localizadas as clínicas de estética das suspeitas. 

Quem são as suspeitas

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Uma das mulheres foi identificada como Maria Silvânia, que foi presa preventivamente durante a ação. Ela é proprietária da clínica Lunar Espaço de Estética Corporal, em Aparecida de Goiânia, e é investigada por um caso em que uma cliente foi internada na UTI e entubada após a aplicação de uma substância injetável.

Uma das autoras foi presa preventivamente na data de hoje, enquanto a outra está foragida no exterior, sendo já procurada pela Interpol. . Foto: Polícia Civil de Goiás
A operação foi deflagrada nesta quinta (20) para cumprir dois mandados de prisão preventiva contra duas mulheres proprietárias de uma clínica estética em Goiânia e Aparecida de Goiânia. Foto: Polícia Civil de Goiás
Mesmo após terem os registros no Conselho Regional de Enfermagem cancelados, as investigadas continuaram oferecendo procedimentos estéticos nas redes sociais. Foto: Polícia Civil de Goiás
Um homem que passou por um “preenchimento íntimo” na região peniana feito por elas alega ter perdido a funcionalidade do membro após o procedimento. Foto: Polícia Civil de Goiás
As clínicas foram alvo de fiscalização da Decon e Vigilância Sanitária em 2024.. Foto: Polícia Civil de Goiás
Mais um caso sério de lesão corporal grave praticado pelas investigadas. Foto: Polícia Civil de Goiás

A outra suspeita, identificada como Luana Nadejda Jaime, acumula quatro denúncias de lesão corporal formalizadas. Ela, que é proprietária da Clínica Estética Luana Jaime, em Goiânia, está foragida e é procurada pela Interpol.

A Polícia Civil divulgou as imagens e nomes das suspeitas com autorização legal, com o objetivo de auxiliar na identificação de novas vítimas e na obtenção de mais provas.

"O motivo da investigação foi o fato de pacientes reclamarem de deformidades após a realização de procedimentos com as investigadas. Um dos pacientes fez um preenchimento da região íntima e perdeu a funcionalidade do membro genital. Durante a investigações, ao longo do ano de 2024, identificamos também que os diplomas de enfermagem apresentados por essas investigadas, são na verdade, documentos falsos e elas não poderiam ter obtido o registro junto ao conselho profissional. As prisões foram decretadas, uma delas foi cumpridas ontem e a outra segue foragida, inclusive, com um mandado de prisão na divisão vermelha na Interpool", explicou Débora Melo, delegada adjunta da Decon, em resposta ao portal iG.

Registros cancelados e clínicas interditadas

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Mesmo após terem os registros no Conselho Regional de Enfermagem cancelados, as investigadas continuaram a oferecer procedimentos estéticos nas redes sociais. Em 2024, suas clínicas foram interditadas após uma fiscalização realizada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) e pela Vigilância Sanitária.

Entre os casos mais graves, um homem que realizou um preenchimento íntimo peniano com as investigadas alega ter perdido a funcionalidade do membro após o procedimento. Ele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para a realização de um laudo pericial.

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