Na manhã desta terça-feira (24), o Corpo de Bombeiros retomou as buscas pelos 13 desaparecidos após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre os estados do Maranhão e Tocantins, nesse domingo (22) . Quatro mortes foram confirmadas.
Ao menos oito veículos passavam sobre a ponte quando ela despencou .
Entre os mortos estão Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos, Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos, que estava em um dos caminhões, e Kecio Francisco Santos Lopes, motorista de um caminhão. A quarta vítima ainda não foi identificada.
Os bombeiros usam botes para continuar as buscas
, já que duas carretas que caíram da ponte levavam produtos tóxicos e podem ter contaminado a água do Rio Tocantins
.
O Ministério Público Federal (MPF) ainda vai investigar os danos ambientais causados, mas órgãos ambientais federais já recolheram amostras da água do rio.
Mergulhadores da Marinha também devem ajudar nas buscas .
Após o desastre, o ministro dos Transportes, Renan Filho, e os governadores do Maranhão, Carlos Brandão, e do Tocantins, Wanderley Barbosa, sobrevoaram a região.
Em decreto emergencial, o ministro determinou o envio de pelo menos R$ 100 milhões para obras de reconstrução da ponte , que deve ser entregue em 2025, segundo ele.
Renan Filho ainda disse que foi aberta "uma sindicância para avaliar as causas e as responsabilidades do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek entre os estados do Maranhão e Tocantins", e que há estrutura técnica e recursos disponíveis no Ministério dos Transportes para a reconstrução da ponte.
Técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) também atuam emergencialmente no local desde o desabamento e fazem uma avaliação para apontas as possíveis causas do acidente.