O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , apelou ao povo brasileiro para proteger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , em meio a denúncias de planos para matá-lo. Durante discurso, Maduro traçou um paralelo entre as ameaças que alega ter sofrido e as enfrentadas por Lula, afirmando que ambos são alvos de ações violentas.
Maduro reiterou elogios à trajetória política de Lula, chamando-o de "grande homem" e destacando sua luta pacífica pelo Brasil. Ele também acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro de envolvimento em tramas de violência, mas sem apresentar provas.
Além disso, Maduro afirmou que Bolsonaro teria planos de ataques na fronteira com a Venezuela, reforçando a necessidade de solidariedade a Lula diante de "planos macabros".
Bolsonaro x Moraes
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o ministro Alexandre de Moraes seja declarado impedido de julgar os casos relacionados à tentativa de golpe de Estado em 2022. Os advogados alegam que Moraes se reconheceu como vítima, comprometendo a imparcialidade e o devido processo legal.
A petição solicita ainda a anulação de todas as decisões já tomadas pelo ministro nos processos. Segundo os advogados, a permanência de Moraes na relatoria representa uma afronta aos princípios da imparcialidade e do sistema acusatório.
No início do ano, um pedido semelhante foi negado pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso. Bolsonaro e outras 36 pessoas foram indiciados pela Polícia Federal pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
As investigações apontam que o ex-presidente teria planejado e participado ativamente da trama golpista, que incluía planos para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e atentados contra o presidente, o vice Geraldo Alckmin e o próprio Moraes. Bolsonaro nega as acusações.