Em um cenário sem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente J air Bolsonaro (PL) nas eleições de 2026 , o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad , surge como preferido pelos eleitores de esquerda, enquanto os da direita optam pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas . A informação é de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (12) pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT).
No cenário de intenção de voto estimulado para a eleição presidencial de 2026, há um empate técnico entre Lula e Bolsonaro, com 35% e 32% de preferência, respectivamente.
Até o momento, o presidente Lula ainda não disse oficialmente que será candidato à reeleição, apesar de haver consenso no PT de que seu nome é o mais forte para reeleição.
Já Bolsonaro foi condenado à inelegibilidade por oito anos, o que o impossibilitaria de disputar as próximas eleições presidenciais. No entanto, a vitória do republicano Donald Trump, nos Estados Unidos, elevou os ânimos na direita brasileira com relação a uma possível anulação da condenação no Supremo Tribunal Federal (STF), apesar de improvável.
Já no cenário espontâneo, Lula lidera com 27,4% das intenções de voto, seguido por Bolsonaro com 20,4%. O governador Tarcísio de Freitas aparece em terceiro, com 1,8%, seguido pelo ex-coach Pablo Marçal (1,4%) e a ministra do Planejamento, Simone Tebet (1,1%).
Distribuição de preferências políticas:
- 44% dos brasileiros se identificam como de direita ou centrodireita, com Bolsonaro sendo o nome mais popular entre esse grupo (48%);
- Entre os 24% que se identificam como de esquerda ou centro-esquerda, 60% preferem Lula. Na ausência dele, os principais nomes são Fernando Haddad, Guilherme Boulos e Geraldo Alckmin.
A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre os dias 6 e 9 de novembro em todo o Brasil, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%.
Avaliação de Lula
A avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrou um índice de aprovação de 35,5%, considerando as avaliações "ótimo" e "bom", de acordo com a pesquisa. Esse é o menor percentual de aprovação desde o início do mandato de Lula, em janeiro de 2023.
Por outro lado, a rejeição à administração do petista alcançou seu ponto mais alto, com 30,8% dos entrevistados classificando o governo como "ruim" ou "péssimo". A avaliação considerada "regular" foi atribuída por 32,1% dos brasileiros, enquanto 1,6% dos entrevistados não souberam ou não responderam à pesquisa.
Distribuição das opiniões:
- Ótimo: 12,2%
- Bom: 23,3%
- Regular: 32,1%
- Ruim: 9,4%
- Péssimo: 21,4%
- Não sabe/não respondeu: 1,6%