O policial militar Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, morto por Edson Fernando Crippa, atirador que praticou atentado em Novo Hamburgo (RS) nesta quarta-feira (23) deixa um filho de 45 dias segundo a corporação. Ele estava na PM desde 2018 e deixa, além do filho, sua esposa.
Crippa, de 45 anos, matou duas pessoas e feriu outras 10 a tiros em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, por volta das 23h de terça-feira (22). Ele foi encontrado morto na casa na manhã desta quarta-feira (23).
A Brigada Militar (BM) cercou o atirador, que se escondeu em uma casa onde a polícia havia recebido uma denúncia de maus-tratos contra idosos.
Além do policial, também foi morto no atentando o pai do atirador, Eugênio Crippa, de 74 anos. Entre os feridos estão seis policiais, um guarda municipal, além de parentes do atirador: sua mãe, irmão e cunhada.
Segundo a RBS TV, ele também já teria abatido dois drones usados na operação. Ele segue no imóvel até o momento.
Negociações estão em andamento para que ele se entregue à Brigada Militar.
O caso
O suspeito dos crimes teria reagido ao ser abordado por policiais em sua casa após uma denúncia de maus tratos com idosos. O atirador, Edson Fernando Crippa, estaria submetendo os pais a cárcere privado.
Assim que avistou as viaturas, ele atirou com uma arma de fogo contra eles a partir da frente do imóvel.
À RBS TV, o comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM) de Novo Hamburgo, Alexandro Famoso, afirmou que as tentativas de negociação acontecem “a todo momento”.
“Tentamos conversar com ele, tentamos contato telefônico através dos números que a gente conseguiu, ele não responde a nenhum contato que estamos tentando fazer com ele. A única forma de resposta é através de disparos”, diz o tenente-coronel.