Autoridades locais estão investigando a causa da mortandade
Foto:Defesa Civil de Jacutinga
Autoridades locais estão investigando a causa da mortandade


Cidades no sul de Minas Gerais estão enfrentando um problema de mortandade de peixes em seus rios e lagos. Em Jacutinga, centenas de peixes foram encontrados mortos no Lago Municipal, enquanto em Cachoeira de Minas, peixes mortos foram vistos em um trecho do rio.

Autoridades locais estão investigando a causa da mortandade, que pode estar relacionada à baixa oxigenação da água e possíveis contaminações. Equipes estão trabalhando para conter os danos ambientais e evitar mais mortes de peixes, com a instalação de aeradores para aumentar a oxigenação da água.

“Todo esse impacto que teve da questão climática, que é mundial, essa questão também do aquecimento das águas e ela chegou a cair um metro, mais ou menos, o nível da água. Isso afeta muito, porque a gente é proibido por decreto de uma lei, a pesca aqui. Então, a gente tem uma quantidade muito significativa de peixes aqui. Então, esses impactos, impactou totalmente aqui na vida aquática do Lago Municipal”, declarou Rodrigo Tuiaya, secretário de governo, ao G1.

A Prefeitura de Jacutinga está trabalhando na contenção da mortandade desde o dia 5 de outubro, quando foi emitido o primeiro alerta sobre a situação.

“Nós temos aqui a Defesa Civil em um trabalho incansável desde o dia 5. Com também voluntários, a gente está com dois jet skis, areadores, muitos voluntários, a gente está colocando água potável e a gente conseguiu conter de forma muito rápida a mortandade de peixe”, explicou o secretário.

Em Cachoeira de Minas, uma grande quantidade de peixes mortos foi encontrada em um trecho do rio, o que gerou preocupação entre moradores e autoridades.

A Secretaria de Meio Ambiente confirmou a ocorrência e acionou a Polícia Militar Ambiental para investigar as causas.


A Copasa, responsável pelo abastecimento de água da região, coletou amostras da água para análise. Resultados preliminares sobre oxigênio e pH são esperados para a quinta-feira, enquanto testes para metais pesados e agrotóxicos podem levar até 15 dias.

O Núcleo de Emergência Ambiental foi notificado e irá investigar o caso. Moradores relataram que o trecho mais afetado fica entre o Cachoeirão e a Curva do Sr. Tonito Romão.

As investigações continuam, mas ainda não há suspeitas definitivas sobre a causa da mortandade.

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