A CNM ( Confederação Nacional de Municípios ) divulgou, nesta quinta-feira (26), um relatório indicando que 15,4 milhões de pessoas foram diretamente atingidas pelas queimadas no Brasil entre agosto e setembro de 2024.
Segundo o documento, 1.024 pessoas precisaram deixar seus imóveis devido aos incêndios, mas o CNM alerta que esse número pode ser maior, pois “a informação sobre desalojados e desabrigados ainda não foi preenchida pela maioria dos municípios”.
Os prejuízos econômicos resultantes das queimadas somaram R$ 1,3 bilhões nesse período, um aumento expressivo em relação aos R$ 29,1 milhões registrados de janeiro a setembro de 2023.
O presidente do CNM, Paulo Ziulkoski, classificou os incêndios como “atípicos e fora dos padrões” em entrevista ao UOL.
Ele destacou a necessidade de “medidas concretas” para a prevenção e enfrentamento de desastres como os atuais, que afetam a saúde, o meio ambiente e o desenvolvimento do país.
O relatório também aponta que 573 municípios decretaram situação de emergência por causa das queimadas.
Esse número era de 29 cidades até julho de 2024, mas aumentou significativamente entre agosto e setembro, com 556 municípios aderindo ao decreto.
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