A seca prolongada em 2024, mais grave do que em anos anteriores, também está dificultando a navegação
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A seca prolongada em 2024, mais grave do que em anos anteriores, também está dificultando a navegação


Onisson Gonçalves, um pescador indígena kokama da Terra Indígena Porto Praia de Baixo, no Amazonas , tem enfrentado dificuldades devido à seca extrema de 2023 e 2024 na região do Rio Solimões , segundo reportagem da Folha de S.Paulo.

Conhecido por sua habilidade na pesca de peixes lisos no Rio Solimões, Onisson e sua comunidade foram diretamente afetados pela drástica redução do nível do rio, que transformou a área em frente à aldeia em um deserto, prejudicando gravemente a pesca, principal atividade econômica da região.

A seca severa que atinge a comunidade indígena de Porto Praia em 2024 forçou os pescadores a buscar locais mais distantes e com menos peixes, gerando uma crise econômica.

Com o desaparecimento do rio, muitas famílias que dependiam da pesca para sobreviver tiveram que vender seus equipamentos de trabalho, enfrentando incertezas sobre o futuro. A estação chuvosa, que costumava trazer alívio, ainda não chegou, agravando a situação.

Uma imagem premiada do World Press Photo ilustra essa realidade, mostrando o impacto da seca no Rio Solimões e as dificuldades enfrentadas por Onisson.


A fotografia, feita por drone, revela o caminho percorrido pelo pescador e as consequências das mudanças climáticas, que resultaram em um ciclo de seca prolongado, afetando a reprodução de peixes e o acesso aos recursos naturais.

A seca prolongada em 2024, mais grave do que em anos anteriores, também está dificultando a navegação e a obtenção de alimentos e água potável para as famílias locais.

Os moradores temem pelo futuro da Terra Indígena Porto Praia de Baixo, que continua ameaçada pela falta de demarcação e pela intensificação dos eventos climáticos extremos.

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