Comandante Felício, presidente da Voepass, em pronunciamento após acidente
Reprodução: Redes Sociais
Comandante Felício, presidente da Voepass, em pronunciamento após acidente

Quatro dias depois do acidente aéreo que matou 62 pessoas em Vinhedo , cidade do interior de São Paulo, o presidente da companhia Voepass , comandante José Luiz Felício Filho, se pronunciou pela primeira vez. Ele se solidarizou com as famílias das vítimas e ressaltou que a empresa segue “as melhores práticas internacionais” de segurança .

"Sou piloto há mais de 30 anos e hoje o comandante mais antigo dessa empresa. Vim de uma origem de transportadores e, desde que assumi a presidência dessa empresa em 2004, sempre construí uma base com diretrizes sólidas e sempre pautadas pelas melhores práticas internacionais para garantir a segurança operacional de todos. A vida dos nossos passageiros, assim como dos nossos tripulantes, sempre foi e continuará sendo nossa prioridade número um", disse.

O comandante Felício afirmou ainda que a empresa se responsabiliza “integralmente” por transporte, hospedagem, alimentação, translado, apoio psicológico e todas as despesas necessárias das pessoas afetadas pelo acidente.

"Como presidente e cofundador dessa empresa, estou aqui para dizer que é um momento de grande pesar para todos nós da família Voepass. Toda a nossa equipe está voltada para garantir a assistência irrestrita aos familiares das vítimas. Não estamos medindo esforços logísticos e operacionais para que todos recebam nosso efetivo apoio neste momento", afirmou.

Acidente sem sobreviventes

Na tarde da última sexta-feira (9), o avião da Voepass Linhas Aéreas caiu em Vinhedo, interior de São Paulo, por volta das 13h30.

O voo 2283, operado por um turboélice ATR-72, partiu de Cascavel, Paraná, com destino a Guarulhos, São Paulo, e caiu em uma área residencial, resultando na morte de 62 pessoas a bordo, incluindo 58 passageiros e 4 tripulantes.

A Aeronáutica investiga o motivo da queda. Não houve vítimas entre os moradores da área residencial ou em outro local do solo. 

A Polícia Federal e a Polícia Civil também apuram separadamente as causas e responsabilidades pelo acidente. O Ministério Público (MP) acompanha as investigações.

Na sexta-feira (9), a VoePass divulgou uma nota dizendo que a aeronave não tinha nenhuma restrição de voo.

“A VOEPASS Linhas Aéreas informa que a aeronave PS-VPB, ATR-72, do voo 2283, decolou de CAC sem nenhuma restrição de voo, com todos os seus sistemas aptos para a realização da operação”.


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