Uma garrafa PET que estava congelada explodiu na casa de um morador de Brasília . As imagens mostram o objeto em cima de uma bancada na cozinha e, depois de alguns minutos, explodindo, fazendo um barulho muito alto.
Segundo Caio Costa, professor de Física na Universidade Católica de Brasília, a explosão ocorre como consequência de um processo físico chamado solidificação, que é a transição do estado líquido para o estado sólido.
"Quando a água sai do estado líquido para o estado sólido, ela diminui a sua densidade e aumenta o volume. Com o passar do tempo, o volume vai aumentando e existe uma força muito alta dentro do recipiente que consegue explodir a garrafa", explica o professor ao g1.
A explosão ocorre pelo aumento da pressão dentro da garra. O fenômeno é comum e pode acontecer também com objetos de vidro, por exemplo, o que poderia causar cortes e ferimentos mais graves.
"A explosão vem do fato de que o líquido tem gás. Quando o líquido não tem gás, ele vai romper o recipiente, não vai explodir. O problema é quando tem muito gás, quando diminui o espaço que ele fica, ele quer se expandir", diz Caio Costa ao g1.
Veja o vídeo
Ferimentos
Em 2014, uma mulher foi indenizada por danos morais de R$ 30 mil depois de ter sido ferida pela explosão de uma garrafa pet. O caso aconteceu em um supermercado de Ourinhos, no interior de São Paulo.
A consumidora foi atingida no rosto por uma garrafa de Coca-Cola Light que estava na prateleira, que se deslocou por 23 metros. Após o ataque repentino, a mulher desmaiou e foi encaminhada ao hospital. Mesmo após 15 dias do acidente, ela ainda sofria confusão mental e dores.
O pagamento foi atribuído à Spaipa, fabricante de refrigerantes da Coca-Cola, segundo a decisão da 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo.
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