
O Rio Grande do Sul já registrou 225 mortes por dengue nos primeiros seis meses de 2024, superando em 60% a soma de óbitos por essa doença de 2015 a 2023, que totalizaram 140. De acordo com o governo estadual, são 153 mil casos confirmados de dengue neste ano. O aumento do número de testes foi uma resposta à mudança de perfil da doença.
Das mortes, 121 são de homens e 104 de mulheres, sendo a maioria de pessoas com 60 anos ou mais. O ano de 2022 tinha sido o que mais contabilizou óbitos por dengue no RS, com 66 registros, enquanto no ano passado foram 54. Esses números representam um aumento superior a quatro vezes em comparação ao primeiro semestre de 2024.
Dos 497 municípios gaúchos, apenas 29 não estão infestados pelo Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, segundo a Secretaria Estadual da Saúde. Esse cenário é atribuído a eventos climáticos e sanitários que favoreceram a proliferação do mosquito nos últimos dois anos.
Em relação à vacinação, a SES anunciou que 61 novas cidades do RS vão receber vacinas contra a dengue, distribuindo cerca de 19 mil doses para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. A vacina não é autorizada para pessoas com mais de 60 anos, grupo que concentra o maior número de óbitos.
A população deve procurar atendimento médico nos primeiros sintomas da doença, que incluem febre alta, dores no corpo, náusea, vômito, entre outros. O uso de repelente também é recomendado para proteção individual contra o Aedes aegypti. Medidas de prevenção, como a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências, ajudam a evitar a proliferação do mosquito.
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