Djidja, a mãe Cleusimar Cardoso e o irmão, Ademar Cardoso reunidos
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Djidja, a mãe Cleusimar Cardoso e o irmão, Ademar Cardoso reunidos

A Polícia Civil investiga se a seita formada por familiares de Djidja Cardoso , ex-sinhazinha do Boi Garantido e funcionários de um salão de beleza estão envolvidos na morte da avó de Djidja. Essa investigação é um desdobramento do inquérito que apura a morte da ex-sinhazinha na última terça-feira (28) .

O novo inquérito policial foi confirmado pelo delegado Cícero Túlio, do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), em entrevista à TV A Crítica no último sábado. Um áudio que circula nas redes sociais e é atribuído aos familiares de Djidja Cardoso , fez as autoridades suspeitarem da participação dos membros da seita na morte da avó. Supostamente, a avó teria sido drogada após reclamar de dores.

“Não há indiciamento ainda. Estamos em uma fase preliminar de colheita de informações, oitivias e elementos indiciários. Em relação aos áudios que circulam nas redes sociais, nós temos conhecimento e estamos aferindo não só a autenticidade, como também as pessoas ali referidas” afirmou Daniel Antony, delegado da Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros.

A mãe e o irmão de Djidja foram presos na última quinta-feira (30) por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Cleusimar Cardoso, o irmão, ainda responde por estupro.

Além dos familiares de Djidja, três funcionários da rede de salões Belle Femme, controlada pela família Cardoso.

As investigações apontam que as vítimas da seita faziam o uso de ketamina , uma droga alucinógena. Há casos de abusos sexuais, como por exemplo, de uma ex-companheira de Ademar, que sofria os abusos após usar a substância. Há ainda mais dois relatos de estupro entre as vítimas da seita.

Segundo o delegado do caso, o local onde a família vivia e as vítimas eram mantidas cheirava a podridão.

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