Rio Grande do Sul investiga 800 casos suspeitos de leptospirose
Agência Brasil
Rio Grande do Sul investiga 800 casos suspeitos de leptospirose

O número de óbitos por leptospirose no Rio Grande do Sul aumentou para sete, segundo dados divulgados pela Secretaria de Saúde nesta quarta-feira (29). Os casos estão relacionados às inundações que afetaram várias cidades gaúchas. O governo está investigando outros dez óbitos para confirmar sua relação com a doença. Até o momento, foram notificados 2.327 casos da doença, com 141 confirmações.

As duas últimas vítimas são dois homens, de 56 e 59 anos, residentes em Porto Alegre e Canoas. O falecimento do morador de Canoas ocorreu em 21 de maio, enquanto o morador da capital veio a óbito em 23 de maio.

Os primeiros casos de leptospirose foram registrados em dois homens, de 56 e 50 anos, moradores de Cachoeirinha e Porto Alegre, respectivamente. Posteriormente, outras três mortes foram confirmadas em Venâncio Aires, Travesseiro e Viamão.

A leptospirose é causada pela bactéria Leptospira, transmitida através do contato direto ou indireto com a urina de ratos ou outros animais contaminados, principalmente em áreas afetadas por enchentes.

Os sintomas incluem febre alta, dores de cabeça e musculares, falta de apetite, náuseas e vômitos. Em casos graves, podem ocorrer complicações como síndrome de Weil, síndrome de hemorragia pulmonar e comprometimento pulmonar agudo.

Para prevenir a leptospirose, é recomendado evitar o contato com água ou lama de enchentes. Caso necessário, é aconselhável utilizar botas e luvas de borracha. Após as inundações, é importante remover a lama com proteção e desinfetar o local adequadamente.

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