Rodrigo é suspeito de matar ex-delegado da Polícia Civil
Reprodução/redes sociais
Rodrigo é suspeito de matar ex-delegado da Polícia Civil

O suspeito de assassinar o ex-delegado e advogado Hudson Maldonado, que foi morto a facadas e depois teve o corpo queimado na cidade de Sete Lagoas (MG) na última quarta-feira (22), disse que não tinha a intenção de matar o idoso de 86 anos e que cometeu o crime para vingar um processo disciplinar movido contra ele em 2006.

De acordo com o suspeito e ex-membro da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), Rodrigo Cesar Barbosa, Maldonado teria o prejudicado em uma ação em que ele atuou como advogado. O intuito do ato, segundo ele, era se vingar da vítima, mas sem matá-la. O suspeito se entregou nessa sexta-feira (24). Antes, ele tinha ficado três dias escondido em um matagal e estava foragido.

Vingança

Maldonado fez parte de uma investigação que identificou má conduta e corrupção por parte de Barbosa 18 anos atrás. Todo esse processo fez com que o policial — que recorreu diversas vezes da decisão — fosse expulso.

Segundo a delegada Fernanda Mara de Assis Costa, que realiza as diligências, a última derrota na Justiça aconteceu uma semana antes da vítima ser assassinada. Em coletiva de imprensa, Costa afirmou que o investigado decidiu se vingar após ter sido derrotado nas instâncias da Justiça.

O suspeito, conforme a delegada, disse que queria apenas agredir o homem e que se arrependeu de ter cometido o crime.

"Ele disse que não queria ter matado a vítima. Na verdade, ele queria agredir a vítima. Mas acabou que ele foi tomado pela emoção e usou o combustível foi muito além do que ele imaginava do que ia ser", disse ela.

A investigação aponta que o suspeito escondeu um galão de combustível em um terreno perto da casa de Maldonado para, segundo ele, provocar um incêndio para chamar a atenção dos moradores, conseguir entrar na casa do ex-delegado e ter acesso a ele.

Durante a ação, ele ainda usou uma faca, mas que, de acordo com o suspeito, era para fazer a cuidadora do idoso de refém. O laudo da necrópsia ainda vai apontar o esfaqueamento e a causa exata da morte da vítima.

O ex-membro da PCMG vai ser indiciado por homicídio por motivo torpe.

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