Ex-policial civil Rodrigo se passou por entregador de app para cometer o crime
Reprodução/redes sociais
Ex-policial civil Rodrigo se passou por entregador de app para cometer o crime

O delegado  Hudson Maldonado Filho , da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) , perdeu o seu pai de maneira horripilante nesta quarta-feira (22). Delegado aposentado e advogado criminalista, Hudson Maldonado Gama , de 86 anos, foi queimado vivo em um crime brutal na cidade de Sete Lagoas , Região Central de Minas Gerais .

O principal suspeito de ter cometido o assassinato é o ex-membro da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG)  Rodrigo Cesar Costa Barbosa , que está foragido. As informações são do jornal Metrópoles

A PCMG investiga o caso e aponta que a motivação do crime foi uma vingança planejada há quase duas décadas. Isto porque, em 2006, Rodrigo foi expulso da Polícia Civil em um processo defendido por Hudson Maldonado, que era delegado da corporação. Na ocasião, o suspeito do homicídio foi acusado de extorquir uma mulher.

O crime

A investigação leva a crer que Rodrigo planejou cada detalhe do crime. Nesta quarta-feira, o ex-policial se passou por um entregador, invadiu a casa do ex-delegado e esfaqueou o idoso. Em seguida, Hudson Maldonado foi enrolado em um colchão e queimado vivo. 

De acordo com a PCMG, o corpo do ex-delegado foi encaminhado ao IML, onde passou por exame de necropsia e, em seguida, foi liberado aos familiares. A corporação enfatizou que identificou o principal suspeito do crime e todos os esforços para localizá-lo.

Revolta

Em vídeo divulgados nas redes sociais, Hudson Maldonado Filho aparece no cemitério lamentando a morte do pai. No relato, ele diz que o ex-delegado estava fragilizado após ter sofrido dois AVCs [acidentes vasculares cerebrais].

“[Ele] aguardou 18 anos e foi à procura de meu pai, um homem idoso, de 86 anos – vítima de dois AVCs e inválido, que ficava sobre uma cama, imóvel, magro – e praticou a barbárie. Matou meu pai a golpes de faca, enrolou-o no colchão e ateou fogo. Deu à família, aos filhos, irmãos e amigos um enterro de caixão lacrado. Acabei de sepultar meu pai, mas acredito na justiça dos homens e na justiça divina", lamentou. 

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