Kawara Welch foi presa pelo crime de stalking após perseguir médico em Minas Gerais
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Kawara Welch foi presa pelo crime de stalking após perseguir médico em Minas Gerais

Dalva Pereira, a avó e cúmplice de Kawara Welch, que foi presa pelo crime de stalking após perseguir um médico em Minas Gerais , ajudou a neta a roubar o celular da esposa da vítima em um estacionamento. Para isso, agrediu a mulher com chineladas. As informações são do O Globo .

Segundo o jornal, a idosa intimidou e deu chineladas na companheira do médico para pegar o telefone dela. Isso aconteceu em 4 de janeiro de 2023, no estacionamento do consultório onde ele trabalha, na cidade de Ituiutaba.

No documento, consta que Kawara e a avó discutiram com o médico, enquanto ele tentava recuperar o telefone da companheira — que havia se trancado no carro para não ser agredida — e a chave do carro, que a dupla também havia roubado.

Assim que a esposa do médico desceu do carro, levou uma chinelada de Dalva. A neta da idosa ameaçou uma pessoa que gravava a confusão, afirmando que "era melhor não entrar no meio senão sobraria para ela".

Segundo o jornal, nos autos do processo, está descrito que a acusada disse que não devolverá o celular da esposa do médico, e o fará por meio do seu advogado.

Além do crime de stalking, Kawara também foi notificada pelo crime de roubo. Na época, a jovem foi presa preventivamente.

"Foi uma agressão. Ela subtrai o celular da vítima. E quando ela faz isso mediante violência ou grave ameaça, isso codifica o crime de roubo. A avó ajudou, mas nas demais situações de perseguição nada foi comprovado", detalhou o delegado responsável pelo caso, Rafael de Freitas Faria.

Entenda o caso

Kawara Welch, 23 anos,  foi presa pelo crime de stalking contra um médico em Ituiutaba, Minas Gerais. Segundo o delegado do caso, Rafael de Freitas Faria,  ela acreditava ter um relacionamento "imaginário" com o profissional de saúde. Ela estava foragida desde março do ano passado, e foi detida no último dia 8 em uma universidade de Uberlândia.

De acordo com o delegado, Kawara teria mandado 1.300 mensagens e feito 500 ligações para o médico e sua família, além de frequentar os mesmos locais que a vítima, alimentando a crença de um relacionamento inexistente.

"Ela tinha ilusões de que esse relacionamento realmente existia entre eles, isso fazia com que ela frequentasse os mesmos ambientes que a vítima, como locais de trabalho, residência, hospitais, clínicas. Ela o perseguia de forma reiterada. Não há nenhum indício da existência de um relacionamento entre eles, ou que o médico prometesse algo a ela, ou que ficasse dando indiretas a ela", explicou o delegado ao jornal O Globo .

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