
Em 1941, a segunda maior enchente da história atingiu Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Até o dia 5 de maio, o volume da cheia do lago Guaíba era o maior visto (4,76), no entanto, o patamar chegou a 5,3 metros nos últimos dias devidos às chuvas que atingem a capital gaúcha neste mês. Naquele ano, o estado também foi atingido por fortes nevascas, que cobriram cidades da Serra Gaúcha.
Foi também em maio, só de 1941, que uma nevasca pintou de branco algumas cidades gaúchas. Segundo o jornal A Época daquele ano, a nevasca foi bastante presente em Caxias do Sul e teve início no dia 28 de maio, podendo ser vista até a manhã do dia 29.
A neve formou uma camada de 25 centímetros, segundo o jornal. "Cobria e tomava as formas de todas as coisas que estavam ao alcance da vista", como árvores, telhados, ruas, calçadas e carros.
Ainda, o fenômeno também atingiu cidades serranas como São Francisco de Paula. Segundo os relatos publicados pela Revista do Globo, foram 75 centímetros de camada de neve. Gramado e Bento Gonçalves também tiveram nevascas, com cobertura de 40 centímetros em cada.
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Guaíba
O nível do lago Guaíba, em Porto Alegre, continua diminuindo. Nesta sexta-feira, a medição realizada às 6h00 pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), registrou a marca 4,73 metros no Cais Mauá. Esse é o menor patamar registrado desde a segunda-feira (13). Contudo, o lago segue com o nível superior à cota de inundação, que é de 3 metros.
A capital gaúcha deve seguir inundada por pelo menos mais 10 dias, de acordo com estimativas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Segundo a previsão, o nível do Guaíba deve descer a 4 metros na próxima semana, mas se manterá acima da cota de inundação (3 metros) até pelo menos o dia 25.
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