Prefeitura de Porto Alegre a esquerda e o Mercado Municipal a direita, alagados, após chuva intensa.
Gilvan Rocha/Agência Brasil
Prefeitura de Porto Alegre a esquerda e o Mercado Municipal a direita, alagados, após chuva intensa.

As autoridades de Porto Alegre analisam a construção de uma possível "cidade provisória", com o auxílio do Governo Federal, para as pessoas desabrigadas pelas fortes chuvas que assolam o estado . As informações são do jornal Zero Hora.

Uma área pública no bairro de Porto Seco é apontada pela administração como o local ideal para o abrigo, que acomodaria ao menos 10 mil das 14 mil desabrigadas na capital gaúcha.

Se o projeto for aprovado, o espaço deve receber até 5 mil barracas distribuídas entre os dez galpões das escolas de samba, que seriam disponibilizadas pela Secretaria Nacional da Defesa Civil.

As Forças Armadas seriam as responsáveis por garantir segurança da 'cidade provisória' que, no projeto, consta com mercados e escolas para atender às demandas dos habitantes enquanto os bairros onde moram - Ilhas, Humanitá e 4º Distrito - são reconstruídos.

A justificativa para o projeto é que, eventualmente, os imóveis das entidades privadas 'emprestados' para os abrigos terão que ser devolvidos e o trabalho voluntário será reduzido com o passar do tempo.  A proposta deve ser apresentada ao governador Eduardo Leite (PSDB) e ao presidente Lula (PT) nos próximos dias.

Número de desalocados em todo o estado passa de 538 mil

O boletim da Defesa Civil do estado divulgado no início da tarde desta terça-feira (14) afirma que há 538.545 pessoas desalojadas em decorrência das enchentes no Rio Grande do Sul. O número de óbitos é de 148, enquanto o de feridos permaneceu em 806, e o de desaparecidos caiu de 125 para 124. Ainda, 76.483 pessoas e 11.002 animais foram resgatados.

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