Carros liberados no corredor humanitário
Reprodução/X
Carros liberados no corredor humanitário


Na noite desta sexta-feira (10), a Prefeitura de Porto Alegre comunicou que autorizou o acesso alternativo ao município em meio aos temporais. Houve a derrubada de uma passarela de pedestre da rodoviária para que fosse construído um “corredor humanitário”.

A construção do caminho de pedras começou a ser feita na última quarta (8) e a conclusão ocorreu na manhã de hoje, quando a passarela foi derrubada. O novo espaço permite a acessibilidade de veículos de ajuda humanitária e caminhões. A Prefeitura explicou que, no futuro, será feita uma nova passarela no local.

A via tem pedras em um trecho de aproximadamente 300 metros. A pista é única e tem operado em apenas um sentido, variando a mão conforme as necessidades encontradas pelos servidores da Prefeitura de Porto Alegre.

A medida tem como objetivo auxiliar na ajuda humanitária que ocorre no município, que vive dias de muita tensão. O fim de semana promete ser chuvoso, sendo que a capital e outras cidades gaúchas devem enfrentar temporais.

De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), são previstos 50 milímetros de chuva nesta sexta e há risco de ventos intensos de até 60 km/h ao longo dos próximos dias.

A previsão é que o tempo melhore a partir de terça-feira (14), quando uma massa de ar seco e frio deve permitir que o sol volte para Porto Alegre e outras cidades do Rio Grande do Sul.

Última atualização

Os temporais que atingem o estado do  Rio Grande do Sul  desde segunda-feira (29) causaram 126 mortes, segundo o boletim da Defesa Civil divulgado por volta das 18h desta sexta-feira (10). Neste momento, não há mais óbitos em investigação.

Enquanto o número de mortos subiu de 116 para 126 nas últimas horas, o de desaparecidos caiu de 143 para 141.

O número de feridos é de 756. Ainda, a Defesa Civil do estado informa que 70.863 pessoas e 9.984 animais foram resgatados.

O órgão contabiliza mais de 339.928 pessoas desalojadas, além de 71.409 pessoas em abrigos. Ao todo, 441 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 1.951.402 pessoas.

Os temporais começaram no dia 29 de abril e têm provocado danos a imóveis e elevação no nível dos rios e arroios, fazendo com que muitas pessoas fiquem desabrigadas.

Estado de calamidade

No dia 1º de maio,  o Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública pelos "eventos climáticos de chuvas intensas". 

Os eventos meteorológicos ocasionaram "danos humanos, com a perda de vidas, e danos materiais e ambientais, com a destruição de moradias, estradas e pontes, assim como o comprometimento do funcionamento de instituições públicas locais e regionais e a interdição de vias públicas", descreve o decreto assinado pelo governador.

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