Rio Guaíba, usina do gasômetro, em Porto Alegre após chuva intensa
Gilvan Rocha/Agência Brasil - 03/05/2024
Rio Guaíba, usina do gasômetro, em Porto Alegre após chuva intensa

O nível do rio Guaíba, em Porto Alegre, diminuiu cerca de 22 centrímetros nesta quarta-feira (8) em relação ao pico atingido nesta cheia, chegando a 5,11 metros - o menor patamar registrado desde sábado (4).

gráfico de monitoramento em tempo real disponibilizado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) aponta que o rio atingiu sua máxima histórica neste último sábado, quando o patamar registrado era de 5,33 m. Confira:

Dados do nível do Rio Guaíba
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
Dados do nível do Rio Guaíba

Apesar da queda, o Guaíba continua mais de 2 metros acima do limite de inundação, que é de 3 metros. Quando ultrapassado, esse limite pode indicar possíveis danos aos municípios.

Último boletim

Os temporais que atingem o estado do Rio Grande do Sul  causaram 95 mortes e deixaram 128 desaparecidos, segundo o boletim da Defesa Civil divulgado às 9h desta quarta-feira (8). O órgão informa, ainda, que há quatro óbitos em investigação.

Dos 496 municípios do estado, 414 registraram algum tipo de problema. Coom isso, no total, há mais de 1,4 milhão de pessoas afetadas, com158.992 desalojadas e 66.434 em abrigos.

Chuvas voltam em todo o estado do RS

tempo no Rio Grande do Sul será instável a partir desta quarta-feira (8). A causa é um ciclone extratropical que se aproxima da região Sul, levando frente fria, ventos de 100km/h e queda de granizo.

Segundo o Climatempo, o ciclone não deve passar pelo estado gaúcho, mas trará consequências, como a forte ventania e a previsão de chuva para a metade sul do estado.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu dois avisos meteorológicos. Um deles é um alerta de "grande perigo" para a parte sul do estado gaúcho. Nessa região, o volume de chuva pode passar os 100 milímetros por dia, com ventos superiores a 100 km/h e queda de granizo.

Já o segundo alerta é de "perigo" para a região central do Rio Grande do Sul, onde as chuvas podem chegar até 100 milímetros com ventos intensos, entre 60 km/h e 100 km/h.

Ainda, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres (Cemaden) mantém os alertas de risco hidrológicos, principalmente na parte sul do estado. Segundo o órgão, a grande quantidade de chuva contribui para a permanência das inundações e para a saturação do solo, deixando os rios também com níveis elevados.

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