O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu que mais um dos acusados de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, vá a júri popular: o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel.
Segundo as investigações, Suel teria participado da troca das placas do veículo usado no assassinato e do desmanche do carro após o crime. Ele também teria realizado o descarte das cápsulas e munições usadas na execução.
Ele já é réu por dois homicídios duplamente qualificados consumados, de Marielle e Anderson, e também por tentativa de homicídio duplamente qualificado, da assessora parlamentar Fernanda Chaves, que também estava no carro, mas não foi atingida pelos tiros. Suel também vai ser julgado por receptação, referente ao veículo Cobalt, usado no crime. O pedido para que ele seja julgado pelo Tribunal do Júri consta nas alegações finais da ação penal que tramita na Justiça.
Maxwell foi preso em 24 de julho do ano passado e no dia seguinte foi transferido para uma prisão de segurança máxima. O MP também pediu que o ex-bombeiro seja mantido no presídio federal.
Outros dois réus do caso, os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz também estão em presidio federal de segurança máxima e serão julgados por um júri popular, ainda sem data marcada. Lessa é apontado como o autor dos disparos que vitimaram Marielle e Anderson, enquanto Queiroz admitiu em delação premiada que dirigia o veículo no momento do crime. O assassinato da vereadora e do motorista completa seis anos nesta quinta-feira (14).