PEC proíbe militares na ativa de participarem de eleições
Valter Campanato/Agência Brasil
PEC proíbe militares na ativa de participarem de eleições

O Exército declarou que as "ações" contra os alvos da operação Tempus Veritatis, que investiga uma tentativa de golpe de Estado, "serão executadas de acordo com as decisões legais". A Força também afirmou que está cooperando com a investigação.

Na operação, realizada pela Polícia Federal (PF) na semana passada, três militares foram alvo de mandados de prisão e outros 17 foram alvo de buscas e apreensões — sete deles ainda estão em serviço. As medidas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes também ordenou o afastamento de seis militares de suas funções públicas.

Em comunicado, o Exército afirmou que "prioriza a legalidade e a harmonia com os demais poderes da República" e que "tem colaborado com as autoridades policiais nas investigações conduzidas". Acrescentou que "as ações, quando necessárias, serão executadas de acordo com as decisões legais sobre o assunto".

Como relatado no blog da colunista Malu Gaspar, o Exército não abrirá investigações disciplinares neste momento contra os alvos da operação. A instituição só tomará medidas internas após a conclusão das investigações judiciais, mas seguirá as solicitações de afastamento das funções em serviço.

Uma das medidas tomadas foi a escolta, dos Estados Unidos até o Brasil, do coronel Bernardo Romão Corrêa Netto. Ele foi preso no domingo, após chegar ao Brasil, e foi levado para o Batalhão da Guarda Presidencial.

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