Além de Carlos Jordy: veja políticos que já foram alvo da Lesa Pátria

Enquanto o Deputado Federal foi o primeiro parlamentar da Câmera Federal na lista da Operação, Ibaneis Rocha (MDB) e outros políticos já foram alvo da PF

Foto: redacao@odia.com.br (O Dia)
Lesa Pátria: PF faz buscas e prende suspeitos de envolvimento nos atos golpistas

A Operação Lesa Pátria é a responsável por investigar quem são os financiadores, executores e incitadores dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 . Comandada pela Polícia Federal (PF), a primeira fase foi deflagrada 12 dias depois das invasões às sedes dos Três Poderes, em 20 de janeiro.

Nesta quinta-feira (18), com o início da 24ª fase, pela primeira vez um deputado federal foi alvo das investigações. Carlos Jordy (PL-RJ) está em seu segundo mandato , é líder da oposição na Câmara dos Deputados e aparece como pré-candidato à Prefeitura de Niterói este ano. Ele e outras nove pessoas entraram na lista de alvos da PF..

Quando a operação completou um ano , junto com um balanço divulgado pela PF, apontando que nesse período foram feitas 1.393 prisões em flagrante, emitidos 313 mandados de busca e apreensão, outros 97 de prisão preventiva, além de apreender aproximadamente R$ 20 milhões em bens, o então secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, falou sobre a ação. 

“Se alguém fugiu ou saiu [dos acampamentos em Brasília],  a Operação Lesa Pátria não tem data para acabar e vai buscar todos os envolvidos naquele ato contra a democracia no país."



Políticos na Operação Lesa Pátria

Jordy é o primeiro político do Congresso Nacional citado na Operação Lesa Pátria, mas além dele, outros já foram alvos nas investigações.  


Ibaneis Rocha (MDB):  governador do Distrito Federal

O governador foi afastado do cargo em 9 de janeiro, um dia depois dos atos golpistas, após determinação de Alexandre de Moraes. No dia 13 de janeiro, Mores mandou abrir um inquérito contra ele. 

Em 13 de março, o Ministro do STF determinou que Ibaneis voltasse para a função de governador. 

Anderson Torres: ex-secretário de segurança pública do Distrito Federal

Foi preso em 14 de janeiro, após um mandato emitido por Alexandre de Moraes.  Em 17 de abril, a Procuradoria Geral da União (PGR) se manifestou a favor da revogação da prisão preventiva.

O órgão defendeu que a saída da prisão fosse seguida pelo cumprimento de medidas cautelares , como o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de Torres deixar o Distrito Federal e de manter contato com os demais investigados pelos atos de 8 de janeiro, além do afastamento do cargo de delegado de Polícia Federal.

Amauri Ribeiro: deputado estadual (União-GO)

Foi um dos alvos da 15ª fase da Operação, deflagrada em 29 de agosto, por suspeita de incitação aos atos golpistas.

José Ruy Garcia (PTC): vereador de Inhumas (GO)

Foi preso em 14 de fevereiro, ao ser identificado em um vídeo, participando da invasão à sede Três Poderes. Ele foi solto seis meses depois, com uma Medida Provisória concedida por Alexandre de Moraes em 30 de agosto.