Neste domingo (3), o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL-AL), fez uma avaliação da situação crítica na mina 18 da Braskem, destacando uma possível tendência de estabilização, mas alertando sobre a gravidade contínua da situação.
“Há um indicativo de diminuição desse afundamento naquela região. Em alguns momentos, nós chegamos a 0,5 cm por hora. Agora, nós estamos a 0,7 cm por hora. A situação ainda é crítica, porque esse parâmetro ainda é muito alto. Isso não é uma estabilização, mas pode ser um caminho para a estabilização”, explicou à CNN Brasil.
“Estamos monitorando, fazendo o que deve ser feito para dar total tranquilidade e segurança à população”, completou o prefeito João Henrique Caldas.
A prefeitura de Maceió está finalizando um estudo abrangente para compreender os impactos do colapso da mina e avaliar a extensão dos danos causados. Com base nessa análise, o prefeito pretende levar um planejamento municipal a Brasília, buscando apoio e recursos do governo federal para lidar com um eventual colapso.
O Governo Federal já reconheceu a situação de emergência em Maceió devido ao risco iminente de colapso na mina 18 da Braskem. No entanto, a liberação de recursos federais está pendente, aguardando um plano de trabalho detalhado da prefeitura de Maceió.
A expectativa é que nos próximos dias haja a definição do repasse dos recursos federais, que serão direcionados para a Defesa Civil, visando reparos estruturais e auxílio à prefeitura na criação de abrigos e distribuição de alimentos.
As causas dos problemas em Maceió remontam à extração de sal-gema pela Braskem, mesmo após sua interrupção há cinco anos. Alertas sobre riscos na área remontam a 2010, e a Braskem, por sua vez, afirma tomar medidas para reduzir o impacto, compartilhando dados de monitoramento com as autoridades competentes.