Prefeitura de Maceió decretou emergência
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Prefeitura de Maceió decretou emergência


O coordenador da Defesa Civil de Alagoas, Moisés Melo, forneceu uma atualização sobre o colapso iminente da Mina 18 em Maceió, destacando que os danos podem ser menores do que inicialmente temido.

Após registrar uma diminuição na velocidade da movimentação de terra nas últimas 24 horas, a Defesa Civil expressou um tom mais otimista em relação à situação.

Melo afirmou que, apesar de um novo sismo ocorrido a 300 metros de profundidade, a população está isolada a aproximadamente 2 quilômetros do "epicentro."

"Embora a mina possa chegar à superfície a qualquer momento, acreditamos que os danos podem ser menos severos do que inicialmente esperávamos", declarou Moisés Melo durante entrevista coletiva.

Especialistas preveem o possível impacto na fauna local e alertam para o desequilíbrio ambiental causado pelo vazamento.

O colapso da Mina 18 é resultado do deslocamento do subsolo causado pela extração de sal-gema pela Braskem. A empresa, que operava na região desde 1976, utilizava o minério na produção de soda cáustica e PVC.

A atividade de mineração afetou diretamente pelo menos 200 mil pessoas, levando à evacuação de diversas comunidades desde 2019.


O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, acusou a Braskem de ser a responsável pelo problema. Ele acusou a empresa de fazer exploração predatória desde a década de 1970, quando o Brasil ainda vivia na ditadura militar.

O governante também apontou falta de fiscalização adequada por parte dos órgãos competentes como um fator contribuinte para a situação calamitosa.

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