O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) , afirmou nesta terça-feira (28), que a greve do Metrô e da CPTM é "um ato político". Ele defendeu ainda que os paulistanos precisam de serviços de “boa qualidade”. A paralisação é um protesto contra as privatizações planejadas por Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador do estado.
“Eu não tenho nenhuma paixão por privatização ou por ser estatizado. Eu acho que a gente precisa ter serviços de boa qualidade para a população”, afirmou Nunes à CNN Brasil.
Para Nunes, a greve trata de “sindicatos aparelhados que fazem atos políticos, com interesses evidentemente políticos eleitoreiros”. E acrescentou: “É a 3ª vez só neste ano que eles fazem isso com a população de São Paulo e colocam a cidade como vítima dessas ações políticas. Se a gente tiver um sistema que preste um bom serviço à população, independentemente de ser privado, de ser concessionado, a gente tem que ser a favor”.
Por conta da paralisação, o trânsito na capital paulista registrou 228 km de lentidão por volta das 7h30 desta terça-feira. Segundo o prefeito de São Paulo, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) foi ampliada.
Greve
Os funcionários do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) entraram em greve hoje, afetando o funcionamento dos transportes da capital paulista.
As linhas de transporte privatizada, como a linha 4-Amarela e 5-Lilás de metrô e 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos, operam normalmente.
No momento, a CPTM e o Metrô operam da seguinte forma:
Metrô
• Linha 1- Azul: funcionando de Tiradentes até Ana Rosa
• Linha 2- Verde: Alto do Ipiranga até Clínicas
• Linha 3-Vermelha: Bresser até Santa Cecília
• Linha 15- Prata: fechada
CPTM
• Linha 7- Rubi: funcionando de Luz a Caieiras com intervalo de 8 minutos
• Linha 10- Turquesa: fechada
• Linha 11-Coral: Luz até Guaianases com intervalo de 6 minutos
• Linha 12- Safira: funcionamento integral com intervalo de 8 minutos
• Linha 13- Jade: funcionamento integral com intervalo de 30 minutos