Ciro Gomes
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Ciro Gomes

O ex-ministro  Ciro Gomes foi acionado judicialmente pelo governo do Ceará, por meio da Procuradoria-Geral do Estado, e agora o candidato à Presidência nas eleições de 2022 pelo PDT terá de provar as acusações de corrupção contra o governo do estado. 

Sem apresentar provas, Ciro afirmou que há o pagamento de propina nas licitações do governador do estado Elmano de Freitas (PT). 

A PGE acionou o Tribunal de Justiça do Ceará alegando irresponsabilidade do ex-ministro para com o estado e com os servidores. A ação agora corre na 14ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Fortaleza.

"Ao apontar, sem provas e sem dados, que a máquina administrativa estatal somente funciona com propina. É uma acusação generalizada e incauta de corrupção, a recair sobre tudo e todos. Um abuso", diz trecho do documento assinado pelo procurador Rafael Machado Moraes.

As declarações de Ciro foram dadas em evento do PSDB, em apoio ao ex-senador Tasso Jereissati.

"Tá tudo dominado, que nem as periferias estão pelas facções criminosas. Eu vou dizer para vocês, hoje, no Ceará, que era famoso pela decência, (...) não se realiza uma obra pública sem pagar propina! Uma obra pública sequer se realiza nesse Estado sem pagar propina aos donos do poder que estão aí. Quem quiser investigar é fácil; na Secretaria de Infraestrutura; na Superintendência de Obras, na Secretaria, enfim, todas elas estão controladas; no Detran, na questão da CAGECE, todo canto", acusou Ciro.

O governo do Ceará agora pede indenização por danos morais frente às "afirmações graves e temerárias".

Ciro também usou o evento para disparar críticas contra seu irmão, o senador Cid Gomes que defende uma composição com o PT e o governo do estado.

"O Ceará, Fortaleza, precisa muito de Tasso Jereissati e do PSDB. E contem conosco, contem conosco, porque esse pedaço de PDT que tá aqui não aceita suborno", disse o ex-governador. 


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