Temporais no Paraná afetam várias cidades
Divulgação/Prefeitura de Rio Negro
Temporais no Paraná afetam várias cidades

Os temporais que atingem o Paraná desde o início do mês já impactaram 57 mil pessoas em 74 municípios do estado. Os dados estão no balanço divulgado neste sábado (14) pela Defesa Civil.

Pelo menos duas mortes foram registradas e 10 pessoas ficaram feridas em decorrência das chuvas e dos alagamentos. A Defesa Civil também informou que 810 pessoas estão desabrigadas e, portanto, necessitam das estruturas de acolhimento público. São 7.255 os desalojadas, pessoas que deixaram as casas, mas conseguiram refúgio com amigos ou familiares.

Segundo o governo do estado, vai ser destinado R$ 1 milhão para acolher os desabrigados, o que inclui contratação imediata de hotéis e pousadas. Os grupos prioritários serão gestantes, crianças, idosos, acamados, deficientes físicos e os demais em situação de vulnerabilidade. Será oferecida hospedagem com pensão completa durante 15 dias, prorrogável por mais 15.

O governo informou que as cidades mais atingidas pelas chuvas foram União da Vitória, no Sul do Estado, e Rio Negro, na região metropolitana de Curitiba. Mas que a contratação emergencial de hotéis e pousadas vale para todos os municípios paranaenses onde houver desabrigados.

Por conta das chuvas mais fortes nas bacias do Alto e Médio Iguaçu, a previsão é de aumento do volume de água que chega às Cataratas de Foz do Iguaçu. Na última medição, na quinta-feira (12), a vazão estava perto de 6 milhões de litros por segundo. Nesse fim de semana, esse número pode chegar a 11 milhões de litros. A média histórica é de 1,5 milhão de litros por segundo.

Previsão do tempo

A previsão do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) é que a instabilidade diminua nesse fim de semana. A região leste e os Campos Gerais terão presença de nuvens e chuvas finas isoladas, por conta da circulação dos ventos que vêm do oceano. No interior, a expectativa é de sol. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) reforça que há risco baixo de eventos geo-hidrológicos para o estado.

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