O quiosque onde três médicos – um deles era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim – foram assassinados voltou a funcionar doze horas depois do crime. Clientes sentaram nas mesas e seguiram a vida normalmente.
No próprio estabelecimento, marcas de tiros ainda são visíveis em uma das mesas. Antes dos trabalhos iniciarem nesta quinta-feira (5), funcionários fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas.
Um cliente revelou que havia sido alertado sobre a insegurança na cidade do Rio de Janeiro, mas ele decidiu permanecer na região. Outro frequentador do quiosque notou um clima peculiar, onde todos pareciam agir como se nada tivesse acontecido, apesar da tragédia que abalou o local.
A ocorrência envolveu o médico Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35 anos, que estava no quiosque acompanhado de outros três colegas médicos: Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Daniel Sonnewend Proença.
As câmeras de segurança registraram o momento em que os quatro profissionais de saúde foram alvejados por criminosos, resultando na morte de Diego, Marcos e Perseu. Daniel, gravemente ferido, foi conduzido ao Hospital Lourenço Jorge para tratamento.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), ordenou à Polícia Federal que inicie investigações para esclarecer o episódio. A principal linha de investigação aponta para a possibilidade de que a execução tenha ocorrido por engano, mas nenhuma hipótese foi descartada até o momento.