O ministro Alexandre de Moraes
, do S upremo Tribunal Federal (STF)
, pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o pedido da defesa do ex-deputado Roberto Jefferson
sobre a revogação da prisão preventiva.
Os advogados solicitam que a prisão seja convertida em domiciliar, já que o Hospital Samaritano, onde o ex-deputado está internado, afirma que ele tem condições de alta para ser tratado em casa, sob acompanhamento.
O ex-presidente do PTB também teria que realizar fisioterapia e serviços de nutrição.
Um receituário da equipe médica afirma que Jefferson mantém “sono insatisfatório e humor deprimido, com episódios de delirium persecutório e angústia”.
Os advogados João Pedro Barreto e Juliana David garantem que Jefferson cumpriria medidas cautelares, como entrega das armas em posse do ex-deputado.
O ex-deputado federal foi preso em flagrante e levado ao Presídio José Frederico Marques na zona norte do Rio de Janeiro, por lançar granada contra policiais federais durante o cumprimento da decisão do STF em outubro do ano passado, em sua residência em Levy Gasparian, no interior do estado.
O ex-parlamentar reagiu à prisão lançando uma granada e atirando contra a equipe da Polícia Federal (PF), onde estilhaços atingiram policiais e também a viatura da corporação. Os dois policiais atingidos pelos estilhaços da granada tiveram ferimentos leves. Roberto Jefferson foi preso em flagrante por tentativa de homicídio.