Aymee conheceu Paçoca quando ele ainda era um pintinho
Reprodução: Defensoria Pública do Paraná
Aymee conheceu Paçoca quando ele ainda era um pintinho

Defensoria Pública do Paraná pediu permissão a Casa de Apoio Paraná, onde a mãe de Aymee Sophie Soares de Almeida está internada. A menina, de 12 anos, tem  Transtorno do Espectro Autista (TEA), o galo de estimação, chamado Paçoca é um suporte emocional para ela. A família mora em Cascavel, mas Janete Soares de Almeida passou por uma cirurgia em Curitiba. Ela precisa que a filha a acompanhe porque não tem com quem deixá-la.

 De acordo com a Defensoria, inicialmente a unidade hospitalar negou o pedido. Foi necessária uma interlocução com a Secretaria Municipal de Saúde para obter autorização. A negativa poderia adiar a cirurgia de Janete, prevista para setembro. A assessora jurídica da Assessoria de Projetos Especiais da Defensoria, Simone Maia, explicou a importância do animal para Aymee.

"Por conta do diagnóstico da Aymee e a necessidade do acompanhamento do Paçoca para o suporte emocional , realizamos ligações e encaminhamos documentos para a Casa de Apoio para que ele pudesse ser acolhido também".




A história de Aymee e Paçoca

A menina disse que a presença do galo a tranquiliza. “Eu só pego ele quando estou mal, e ele me acalma. Se ele não fica, eu não fico. Ele traz a minha felicidade".

Em abril, a família também precisou de autorização para viajar de ônibus com Paçoca. Aymee conheceu o galo em um sítio, quando era um pintinho. Segundo a Janete, a filha se identificou com porque o animal  estava isolado dos outros pintinhos. Desde então, eles não se separam há cerca um ano e meio.

"Quando ela está desregulada, sobretudo em público, a primeira coisa que ela pede é o Paçoca. É como se o Paçoca fosse um medicamento instantâneo que ajuda a regular rapidamente. É muito antes e depois dele", disse a mãe.



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