Jair Renan, filho 04 de Bolsonaro, e seu ex-assessor, Diego Pupe
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Jair Renan, filho 04 de Bolsonaro, e seu ex-assessor, Diego Pupe

Diego Pupe, ex-assessor de  Jair Renan Bolsonaro - filho “04” do ex-presidente - disse em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal que eles dois tiveram um relacionamento “íntimo e romântico”.

A informação é do portal Metrópoles, que divulgou um áudio de Pupe. O depoimento foi prestado no âmbito da Operação Nexum, que investiga denúncias de crimes contra a fé pública , associação criminosa e prejuízo ao erário do Distrito Federal. 

principal alvo das investigações ao suposto esquema é o instrutor de tiro, digital influencer e coach  Maciel Carvalho, de 41 anos, que foi empresário de Jair Renan e respondeu à Justiça por falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, uso de documento falso e disparo de arma de fogo.

“Eu tive um relacionamento com o Renan. Não falei pra ninguém ainda, tava esperando todo esse ‘auê’ de polícia, essa confirmação que eles estão querendo finalizar, mas logo logo eu vou falar sobre isso. Relacionamento íntimo, romântico meu com ele”, disse o ex-assessor.

Pupe também disse que houve perguntas de “coisas bem delicadas” para Renan e Maciel. “Acho que o Renan deve ter ciência, sim, do que está acontecendo, do que aconteceu, que ele teve participação de tudo que a Polícia juntou. Agora, só a polícia e a Justiça para poder falar”.

Pupe alega ter dito à polícia que ouviu Maciel Carvalho dar ordem para transferir a empresa RB Eventos para o nome de outra pessoa, quando Jair Renan era investigado pela Polícia Federal por supostamente ter cometido os crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro por meio da empresa. 

Neste ano, a RB Eventos foi transferida do nome de Jair Renan para o de Marcos Aurélio Rodrigues, parceiro comercial de Maciel e dono da empresa onde ele era sócio e dava aulas de tiro, a 357 Cursos. A suspeita da Polícia é que Rodrigues seja um laranja no esquema criminoso, visto que não houve pagamento algum pela aquisição da empresa, que faturou R$ 4 milhões em um ano.

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