Márcio França (PSB)
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Márcio França (PSB)


Um dia depois do anúncio formal das mudanças na equipe de ministros(as) para acomodar partidos do Centrão no governo, o ministro Márcio França (PSB) afirmou que não está magoado com o presidente Lula (PT).

No Twitter, ele afirmou que Silvio Costa Filho, seu substituto, é “um grande político, muito preparado e filho de um grande amigo meu”, que ajudará o governo “na tarefa de promover a união e reconstrução que o Brasil tanto precisa”.  Na mesma publicação, ele saudou o presidente Lula por “trazer para o governo Tarcísio de Freitas e seu partido para nos apoiar”


"Como ele [Lula] mesmo falou: 'você tem um perfil coringa, que a gente pode usar em várias posições'", afirmou o ministro sobre a conversa que teve com o chefe do Executivo, acrescentando que disse aceitar qualquer posto na atual gestão. "De nossa parte, o que importa é que o governo seja coeso", disse o ministro ao jornal Folha de São Paulo.

Muito questionado se estava sendo irônico na saudação a Lula por atrair o partido do governador de São Paulo (que é apoiador de Bolsonaro), França afirmou que está "chamando o Tarcísio para a responsabilidade porque agora o partido dele é da base do governo do Lula, então, gostaria muito que ele ajudasse a gente nas nossas tarefas do governo federal".

A minirreforma ministerial implementada por Lula está gerando um mau-estar no governo, não apenas por ter mudado Márcio França de pasta com o objetivo de acomodar Silvio Costa Filho (Republicanos). O maior fator de crpiticas, contudo, foi a demissão da ministra dos Esportes, a ex-atleta Ana Moser, para dar lugar a André Fufuca (PP), que pediu votos para Jair Bolsonaro em 2022.

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