Ciclone no RS: Eduardo Leite decreta estado de calamidade pública

Governador Eduardo Leite explicou detalhes do decreto

Foto: Reprodução/ CNN Brasil
Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite


O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB-RS), anunciou nesta quarta-feira (6) a decretação do estado de calamidade pública no estado devido às devastadoras consequências da passagem de um ciclone extratropical.

“Eu vou decretar estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul. A afetação é muito grande em diversas cidades, em diversas regiões do estado", afirmou o governador.

As enchentes resultaram na trágica perda de 31 vidas, deixando um rastro de destruição que afetou cerca de 60 cidades, expulsando mais de 4,6 mil pessoas de suas residências e causando danos significativos. O desastre impactou diretamente mais de 50 mil pessoas em todo o estado.

Em resposta a essa situação crítica, o Exército Brasileiro mobilizou 180 militares para atuar nas áreas mais atingidas pelas intensas chuvas, contribuindo para as operações de resgate e assistência às vítimas.

Em decorrência desses eventos, os tradicionais desfiles de 7 de Setembro foram suspensos como medida de precaução e solidariedade em relação às comunidades afetadas.

“A melhor forma de homenagear a pátria e todos cidadãos brasileiros é todos trabalhando a favor dessa sociedade que está sofrendo muito, neste momento”, comentou o governador.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, participou de uma coletiva de imprensa conjunta com Eduardo Leite e reafirmou o compromisso do governo federal em oferecer todo o apoio necessário para lidar com a situação emergencial.


O governo federal está preparado para reconhecer oficialmente o estado de emergência, permitindo a mobilização de recursos adicionais para auxiliar na recuperação do Rio Grande do Sul.

“Se os 70 municípios atingidos no RS pelo ciclone tiverem, hoje, com seus 70 decretos de situação de emergência, nós reconheceremos, sumariamente, as 70 situações de emergência”, explicou o ministro.