Nesta quarta-feira (6), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) , Dias Toffoli, anulou as provas do processo contra Lula (PT) na Lava Jato, e chamou a prisão do petista de “um dos maiores erros judiciários da história do país", provocado por uma “armação”.
Em resposta à decisão e às falas de Toffoli, o senador Sergio Moro , ex-juiz que coordenou os processos da operação, alegou que “a corrupção nos Governos do PT foi real” e se deu “dentro da lei”.
Moro teve mensagens privadas divulgadas pela reportagem Vaza Jato, do portal The Intercept, que expôs conversas de 80 figuras públicas obtidas ilegalmente pelo hacker Walter Delgatti Neto
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O ex-juiz foi flagrado auxiliando a acusação de Lula, e isso levou o STF a declarar Moro suspeito na condução do processo por sua parcialidade. Até hoje, o senador nega qualquer irregularidade.
Sobre a decisão de Toffoli, Moro alegou que “os brasileiros viram, apoiaram e conhecem a verdade. Respeitamos as instituições e toda a nossa ação foi legal”.
Ao final da postagem, o ex-juiz da Lava Jato afirmou que vai lutar “no Senado, pelo direito à verdade, pela integridade e pela democracia”, sem explicar de modo concreto o que a luta em questão significa.
O iG tentou obter mais detalhes sobre a declaração do senador, questionando sua assessoria de imprensa, que não respondeu às mensagens e ligações.