A Força Nacional de Segurança Pública informou que recebeu orientações de como agir durante o dia 8 de janeiro, um dia antes dos ataques ocorrem em Brasília. Segundo consta no relatório enviado à CPMI dos atos golpistas, a corporação teria recebido uma mensagem via aplicativo na noite do sábado. O relatório entregue à CPMI ainda é assinado pelo diretor em exercício da Força Nacional, Ivair Matos Santos.
A corporação diz que agiu "assim que foi damandada", afirmando que antes de serem acionados, eles teriam enviado um pelotão de 28 agentes para proteger o Ministério da Justiça, e outro pelotão que ficou aquartelado em prontidão no Batalhão Escola de Pronto Emprego (Bepe), ainda durante o dia 7 de janeiro. A Força Nacional teria deixado sobreaviso de eventual convocação outros cem agentes.
A Força acionou ao todo cerca de 214 agentes, assim que tomou conhecimento de "intentos hostis". Além dos oficiais, forma empregadas 24 viaturas para a ação.
O prédio do Ministério da Justiça não teve quais danos à estrutura ou nos patrimônios, segundo afirma a corporação. Entretanto, a Força Nacional informou que dois agentes foram feridos por pessoas que ainda não foram identificadas.
O dia 8 de janeiro foi marcado por invasão e depredação da Praça dos Três Poderes, em Brasília, por parte de manifestantes que não concordavam com os resultados das eleições presidenciais de 2022, em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito como presidente do Brasil.