Mauro Cid e o pai, general Mauro César Lorena Cid
Montagem iG / Imagens: Lula Marques/ Agência Brasil e reprodução / Alesp
Mauro Cid e o pai, general Mauro César Lorena Cid

Na manhã desta sexta-feira (11), a Polícia Federal deflagrou a Operação Lucas 12:2 para investigar a suposta tentativa de vender bens de alto valor patrimonial entregues ao governo por autoridades estrangeiras em viagens oficiais.

Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão: dois em Brasília (DF), um em São Paulo (SP) e um em Niterói (RJ).

Entre os alvos estão o tenente-coronel  Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL); o pai dele, general Mauro César Lourena Cid; Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e tenente do Exército; e o advogado Frederick Wassef, que já defendeu o ex-mandatário e a família dele em processos na Justiça. As informações são da TV Globo .

A operação é relacionada à suposta prática dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, de acordo com a PF.

A quantia obtida com a venda teria sido convertida em dinheiro em espécie e ingressada no patrimônio pessoal dos investigados, sem utilizar sistema bancário formal para ocultar a origem, localização e propriedade dos valores, acrescentou a corporação.

Os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no inquérito que apura as ações das chamadas  "milícias digitais".

A operação foi batizada de Lucas 12:2 em referência ao versícula da Bíblia, que diz: "Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido".

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