Kátyna Baía e Jeanne Paolliniforam presas após ter mala trocada
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Kátyna Baía e Jeanne Paolliniforam presas após ter mala trocada

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (18), a segunda fase da Operação Efeito Colateral , que tem o objetivo de prender os suspeitos da organização do esquema de tráfico internacional de drogas que levou para a cadeia da Alemanha duas brasileiras, Jeanne Paollini e Kátyna Baía, após ação da quadrilha .

Em março deste ano, Jeanne e Kátyna tiveram as malas trocadas no Aeroporto de Guarulhos. O destino delas era Frankfurt, na Alemanha e quando chegaram ao país alemão, foram presas por 38 dias após encontrarem cocaína nas bagagens.

Segundo as investigações da Polícia Federal do Brasil, o casal que saiu de Santa Genoveva (GO), tiveram as etiquetas das malas trocadas por um grupo criminoso de tráfico de drogas no Aeroporto de Guarulhos, fazendo-as levarem a bagagem com os entorpecentes para o país europeu. O casal negou que tinham conhecimento do conteúdo da mala e que não cometeram nenhum crime.

A polícia brasileira conseguiu comprovar a inocência das mulheres e prendeu seis pessoas envolvidas no esquema criminoso. A concessionária do aeroporto afirmou que o manuseio das bagagens é de responsabilidade das empresas aéreas, enquanto a Latam, companhia aérea pela qual as mulheres viajaram, disse que está colaborando com a investigação. 

De acordo com a PF, hoje os agentes devem cumprir 45 mandados judicias, sendo 27 de busca e apreensão, dois de prisão temporária e 16 de prisão preventiva. A ação ocorre nas cidades de Guarulhos e São Paulo, com 100 policiais na ativa.

As investigações apontam ainda que os mandantes do crime e outros integrantes da organização também teriam enviado cocaína em outros dois voos. Um deles foi para Portugal, em outubro de 2022, e outro para a França, em março deste ano.


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