A medida tem o objetivo de avaliar se os golpistas do 8 de janeiro foram influenciados por discursos do ex-presidente.
Reprodução/Twitter
A medida tem o objetivo de avaliar se os golpistas do 8 de janeiro foram influenciados por discursos do ex-presidente.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou uma nota nesta terça (18) repudiando a solicitação da Procuradoria-Geral da República para que as redes sociais enviem dados de seus seguidores.

Nesta segunda-feira (17), a PGR pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) determine que plataformas digitais disponibilizem não apenas a lista de seguidores como também o acesso às postagens e métricas de cada publicação de Bolsonaro em redes como Instagram, TikTok, Youtube, Twitter e Linkedin. 

A solicitação é justificada pelo objetivo de fundamentar uma "análise objetiva do alcance das mensagens, vídeos e outras manifestações” e, assim, avaliar se os golpistas do 8 de janeiro foram influenciados por publicações do ex-presidente.

A defesa de Bolsonaro afirmou que considera a medida uma ‘absurda tentativa de monitoramento político’. Leia a íntegra:

“A defesa do Presidente Jair Bolsonaro reitera que este jamais incitou, induziu ou teve participação em quaisquer dos atos havidos na Praça dos Três Poderes, no dia 08/01, em relação aos quais fez e faz questão de posicionar-se de forma discordante.

Causa, no entanto, espécie e grande preocupação com o exercício da liberdade de pensamento e opinião, que se pretenda requerer aos servidores provedores de redes sociais o envio da lista completa e respectivos dados de identificação de todos os seus seguidores em redes sociais.

Tal informação não guarda qualquer conexão lógica com o fato em apuração — sobre o qual o Presidente já prestou declarações, esclarecendo todas as circunstâncias —, tratando-se de inaceitável e absurda tentativa de monitoramento político.”


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