Veja como votaram os ministros no julgamento de Bolsonaro

Qual o motivo do julgamento?

O caso foi aberto pelo PDT, que alegou abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. O partido contestou uma reunião na qual o ex-presidente convocou embaixadores e apresentou informações falsas sobre o sistema eleitoral.

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Braga Netto absolvido

Ministros decidiram pela absolvição do vice da chapa de Bolsonaro, Walter Braga Netto. Segundo o ministro Benedito Gonçalves, a razão foi ‘não ter sido demonstrada sua responsabilidade para a consecução das práticas ilícitas comprovadas nos autos’.

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Benedito Gonçalves

Na visão do relator, erro de Bolsonaro foi grave: "A extrema gravidade do uso indevido de meio de comunicação foi potencializada pelo uso dos símbolos da presidência da República como arma anti-institucional [...]".

Alejandro Zambrana/Secom/TSE

Raul Araújo

O ministro foi o único a votar contra a condenação até o momento. Ele rebateu Benedito Gonçalves dizendo que "a aferição de atos de abuso deve ser a partir de seus próprios contornos e não de desdobramentos".

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Floriano Marques Neto e André Tavares

Os dois ministros votaram a favor da inelegibilidade de Bolsonaro. Floriano justificou que a reunião teve "nítido caráter de estratégia eleitoral", já Tavares disse que “é absolutamente inviável acolher a tese da defesa de que não houve veiculação de informações falsas".

Reprodução

Cármen Lúcia

A ministra foi a última a votar: "Estou acompanhando o ministro relator pela parcial procedência com a aplicação da sanção de inelegibilidade do primeiro investigado, Jair Messias Bolsonaro [...]".

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Kássio Nunes Marques

O ministro Kassio Nunes Marques afirma que o sistema eleitoral tem "irrefutável integridade". Segundo ele, Bolsonaro não teve objetivo de obter vantagens eleitorais com o discurso durante a reunião com os embaixadores. O magistrado considera ainda que o ex-presidente não desacreditou do sistema eletrônico de votação.

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Alexandre de Moraes

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, foi o último a votar. Ele iniciou seu discurso anunciando que, assim como a ministra Cármen Lúcia, acompanha o voto integralmente do relator, Benedito Gonçalves.

Secom/TSE

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Agência Brasil

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