Bruno e Dom
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Bruno e Dom

Mais dois suspeitos de participar da morte do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira foram indiciados na semana passada, segundo apuração feita pelo programa Fantástico, da rede Globo. Ruben Villar, o Colômbia, apontado como mandante do crime, e o pescador ilegal, Jânio Freitas de Souza, devem responder por assassinato e ocultação de cadáver.

Um ano após o crime, as investigações descobriram que Bruno e Dom, assassinados em junho de 2022, no Vale do Javari, Amazonas, estavam sendo monitorados por uma organização criminosa chefiada pelo suspeito Rubén Villar, o  “Colômbia".

Villar desde o início já era apontado como mandante do crime, mas foi preso em 2022 por falsidade ideológica. Nesse período, Colômbia e Amarildo Costa, o "Pelado", réu confesso, dividiram a mesma cela na prisão.

Na cela, a polícia gravou conversas em que Villar pede para Amarildo não revelar a polícia a sua participação no crime e que não diga que foi ele quem forneceu usadas para matar a dupla.

De acordo com a polícia, Colômbia comandava uma organização criminosa em uma balsa no Rio Javari e financiava operações e expedições de pesca ilegal na área que, posteriormente, eram contrabandeadas para o Peru e para Colômbia.

Ainda de acordo com os agentes, abaixo de Colômbia na organização estavam dois pescadores: Amarildo dos Santos, o Pelado, e Jânio Freitas de Souza, da comunidade São Rafael.

Durante um ano, segundo as investigações, os acusados trocaram mais de 400 ligações, inclusive na data do crime. A polícia também apurou que houve ligações momentos antes e depois da execução, ou seja, o crime contra Bruno e Dom foi premeditado.

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