O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, deixou a prisão na noite desta quinta-feira (11). A liberação de Torres se deu após decisão expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal estava detido desde o dia 14 de janeiro, e a sua prisão se deu por suspeita de omissão durante os ataques antidemocráticos que tiveram como alvo a Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro deste ano. Anderson deixou o Batalhão da Polícia Militar, localizado em Guará, em Brasília, por volta das 21h15.
Alexandre de Moraes determinou que Anderson Torres cumpra medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição da posse e porte de armas. Torres ainda deverá se apresentar à Justiça toda semana e está proibido de sair do Distrito Federal.
“A presente decisão servirá de alvará de soltura clausulado em favor de ANDERSON GUSTAVO TORRES servirá também de ofício de apresentação ao Juízo da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, no prazo de 24 horas”, afirmou Moraes, em sua decisão.
“As razões para a manutenção da medida cautelar extrema em relação a Anderson Gustavo Torres cessaram, pois a necessária compatibilização entre a Justiça Penal e o direito de liberdade demonstra que a eficácia da prisão preventiva já alcançou sua finalidade, com a efetiva realização de novas diligências policiais, que encontravam-se pendentes em 20/4/2023”, completou.
O ministro do STF ainda determinou que Anderson Torres entregue o passaporte e o afastamento do ex-ministro do cargo de delegado da Polícia Federal. Torres também não poderá usar redes sociais e ter contatos com outros investigados.
Entre no
canal do Último Segundo no Telegram
e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o
perfil geral do Portal iG.